A Prefeitura Municipal de Pantano Grande, juntamente com a Secretaria Municipal da Agricultura, Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos de Pantano Grande, Inspetoria Veterinária e Emater/RS – ASCAR, estiveram reunidos, na manhã desta quarta-feira, dia 15, na Prefeitura, para juntos elaborarem estratégias de ações para o enquadramento à nova legislação sanitária do Governo do Estado, que visa realizar testes nos equinos para detectar possíveis focos da doença conhecida como Anemia Infecciosa Equina (AIE). A intenção é testar todos os cavalos do município, aqueles que rotineiramente participam de exposições, feiras, desfiles ou rodeios. A ação pretende também vacinar os animais contra a Influenza Equina.
Conforme salientou o Prefeito Cássio Soares, a Prefeitura Municipal está atenda a esta nova recomendação dos órgãos sanitários e, para isso, disponibilizará um veterinário do município, que ficará responsável pelos testes nos animais, bem como, o Governo Municipal dará suporte com um veículo oficial que transportará as amostras coletadas até um laboratório credenciado.
Para fechar a estratégia de ação, na próxima segunda-feira, dia 20, está agendada uma reunião buscando também o apoio do Sindicato Rural de Pantano Grande e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, como forma de ampliar a abrangência dos trabalhos, contando com as duas entidades representativas. Na oportunidade serão definidas as linhas de atuação e os procedimentos a serem tomados pelos criadores de cavalos, independente da quantidade de animais que possui.
Sobre a Anemia Infecciosa Equina
A anemia infecciosa eqüina (AIE), é uma enfermidade viral, extremamente contagiosa e fatal que infecta todos os equinos, asininos e muares, de qualquer idade ou sexo.
Ocorrendo em todo o Território Nacional, a AIE pode ser encontrada em qualquer rebanho, independente da forma de criação e da exploração econômica a que esteja submetido.
Sintomas
A doença se manifesta sob as formas aguda, crônica ou inaparente.
Os animais que apresentam a forma aguda podem apresentar sintomas severos e inespecíficos como febre, anemia, hemorragias petequiais, edemas nos membros e abdome, fraqueza, falta de apetite e podem morrer entre duas e três semanas.
A forma crônica se manifesta através de febre recorrente, fraqueza, falta de apetite, baixo rendimento esportivo, podendo o animal morrer em uma das crises.
A forma inaparente ou latente caracteriza os "portadores assintomáticos", que se apresentam aparentemente sadios, mas permanecem como reservatórios do vírus e com poder de contaminação e propagação da doença.
Transmissão
A transmissão se dá através de picadas de insetos hematófagos, principalmente as mutucas (Stomoxys sp.), além de agulhas, seringas, esporas, freios, arreios ou outros utensílios contaminados com sangue infectado.
Outras formas de transmissão são através do sêmen e do leite.
Controle e Erradicação
Algumas medidas podem ser adotadas no controle da AIE, dentre elas podemos citar: